Padre Gregório Westrupp, scj, foi o diretor que permaneceu na obra por 33
anos. Ele assumiu a direção em 1950 e ficou até sua morte, em 1983.Padre Gregório era uma pessoa sensível, acolhedora e envolveu-se
profundamente com a situação dos órfãos e carentes. Criou relações de
amizade com a comunidade e a sociedade.
A modalidade de atendimento
implantada por ele continha características do modelo lazarista, tais como total
independência do setor público e escasso relacionamento com o setor privado,
dando ênfase em valores religiosos e na formação do caráter. A lógica
organizacional interna era baseada no sistema de seminário e a manutenção
dependia de filantropia pessoal (doações e esmolas).
A modalidade de
atendimento da entidade era de assistência social, valorização pessoal, cultivo
da religião e escolarização básica”, analisou Pe. Lotívio Antônio Finger, scj, no
livro “Uma história de amor e doação”.
Assim, Pe. Gregório deu novo impulso à obra e ia pessoalmente pedir
donativos nas residências das redondezas e a influentes pessoas da
sociedade.
Com isso, o Orfanato ficou cada vez mais conhecido na cidade de
São Paulo, e as dificuldades iniciais de manutenção foram sendo superadas
com a ajuda do povo.
Como Pe. Gregório mesmo disse: “Somente com o amor
desinteressado de pessoas amigas pudemos ir adiante nesta obra tão
grandiosa”.